É realmente uma grande honra estar aqui e ter um momento e conversar sobre paz. Venho a Roma há muito tempo. De fato, quando eu deixei a Índia, quando era adolescente, minha primeira parada fora da Índia foi Roma. E então, claro, o voo continuou para a Inglaterra. Mas meu desafio, nos poucos dias que tive, eram férias, férias de verão – e vim, realmente, explorar a possibilidade do que aconteceria: “Como as pessoas reagiriam à minha mensagem?” Eu não sabia se o Ocidente estaria aberto à mensagem de paz. E aqui eu gostaria de esclarecer – usamos a palavra “paz””. Tendo falado sobre esse assunto há mais de 49 anos, posso dizer que a palavra “paz” não significa a mesma coisa para todos. Para algumas pessoas, é ausência de guerra; para outras, é um lugar na montanha. E eu não ligo para o nome que as pessoas dão. Quando você está morrendo de fome e se depara com comida, não diz: “Como se chama isso?” Você come. Se você se depara com água e está morrendo de sede, não pergunta: “Como você diz ‘água’ no seu idioma?” Você bebe. Não importa o que chamamos de paz. Mas longe das ideias de paz, há um entendimento de paz. De fato, ontem é isso que eu estava falando com os estudantes: “Vamos esquecer a palavra ‘paz’ e vamos apenas tentar entender o que é”. Um lugar onde uma pessoa floresce, onde um ser humano atinge todo o seu potencial como ser humano. Preenchidos, não cheios de dúvidas e perguntas, mas com clareza – em um entendimento profundo que emana de seus corações. – Prem Rawat